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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Edir Macedo é o 16 mais poderoso do País.

Dono da Rede Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, o líder evangélico ultrapassou a fronteira brasileira e hoje é conhecido nos cinco continentes.
 
 
Templo é dinheiro. A variação da máxima de Benjamin Franklin enquadra-se com precisão idílica a Edir Macedo, o televangelista, religioso e empresário que se tornou o líder evangélico mais rico do Brasil – um bilionário. Seus dedos indicadores são tortos, os polegares finos, e todos os dez se movem com dificuldade, quase paralisados. Mas isso não o impediu de pregar e se transformar num dos maiores fenômenos religiosos das últimas décadas, no Brasil e no exterior. 

Seu poder vem de duas frentes religiosamente ligadas: na primeira, e principal, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), com presença em mais 170 outros países nos cinco continentes. A segunda frente é a Rede Record, da qual é proprietário, uma extensão da primeira. As duas formam uma espécie de força centrífuga e centrípeta simultânea, que alimenta e diversifica os dividendos surgidos da igreja. Afinal, entre as duas, a obra e a graça da generosidade dos fiéis. Raros executivos e empreendedores produziriam um “business plan” melhor do que este.  
O dedo do “Bispo Macedo” para apontar para si e sua igreja o caminho de milhões de fíéis (1,8 milhão, segundo o IBGE; 8 milhões nas contas da IURD) escancarou um especial talento para atrair doações em tamanho e tempo capazes de fazer dele um bilionário. Ele segue como ninguém a “teologia da prosperidade”, doutrina segundo a qual a bênção financeira é o desejo de Deus, e o discurso positivo e as doações sempre aumentarão a riqueza material do fiel. Mas sua glória financeira e, digamos, espiritual é também seu calvário: os adjetivos e acusações, ele as recebe no mesmo compasso com que os dízimos enchem os cofres da IURD. Macedo já foi acusado de charlatanismo, curandeirismo e enriquecimento com a exploração da fé.  

O bispo parece, no entanto, estar preparado para enfrentar os adversários de toda espécie. Tal atributo vem de longe. Devido ao problema físico nas mãos, sofreu bullying na infância, segundo revelou na biografia arrasa-quarteirão “Nada a perder”. Disse ele: “Muitas vezes senti complexo de inferioridade. Me considerava o patinho feio da escola e até da família. Sempre fui motivo de zombaria. Muitos adultos e meninos da minha idade me chamavam de dedinho”. 
Escrita em parceria com o vice-presidente de jornalismo da Record, emissora de televisão que pertence a Edir Macedo, “Nada a perder” ganhou um segundo volume, virá um terceiro a seguir, e seu lançamento foi um sucesso da América do Sul à Europa. Segundo dados da editora Planeta, o primeiro vendeu, em apenas cinco meses, mais de um milhão de exemplares em todo o mundo. Foi o título mais vendido no Brasil em 2012, de acordo com o portal Publishnews, especializado no mercado editorial. Superou o best-seller mundial “50 tons de cinza” e também as biografias de Steve Jobs e Eike Batista. Nem é preciso dizer que o livro contou com eficiente estratégia de divulgação. Na centenária livraria El Ateneo, em Buenos Aires, mais de 50 mil exemplares foram vendidos numa só tacada; para conseguir uma assinatura do autor, filas enormes se formaram.  

O sucesso – comprar o livro é dever obrigatório para um verdadeiro fiel – reflete a trajetória vitoriosa e polêmica do bispo evangélico retratado no livro como um ser quase perfeito. Uma pessoa cuja principal tarefa no mundo é abrir os olhos dos outros diante de um poderoso inimigo, o qual ele próprio faz questão de nomear com todas as letras: “A sina da Universal é barrar a Igreja Católica”. 
Tudo começou num coreto 

A sede da Igreja Universal do Reino de Deus fica em Del Castilho, subúrbio do Rio de Janeiro. É a catedral chamada Tempo da Glória do Novo Israel. A IURD foi fundada no verão de 1977 pelo então pastor Edir Macedo e seu cunhado Romildo Ribeiro Soares. Os números em torno dela assustam. Em pouco tempo, tornou-se o maior e principal grupo neopentecostal do Brasil. Aqui existem mais de cinco mil templos. Para atender aos fiéis, quase 10 mil pastores. 

Um coreto foi seu primeiro e retumbante palco de pregação. Com teclado, microfone e na mão uma Bíblia, que não cessava de ser erguida aos céus, Edir Macedo não perdia um sábado de pregação no bairro do Méier, um dos mais populosos do Rio. Fazia isso ao ar livre. Eram os primeiros passos da IURD, cuja principal incentivadora foi dona Eugênia, mãe do futuro bispo. A primeira igreja seria levantada a seguir no lugar onde funcionava uma antiga funerária, no bairro da Abolição. Não havia sequer um ventilador, mas o negócio cresceu. Uma fábrica de móveis desativada no número 7.702 da Avenida Suburbana foi alugada para se transformar em um grande templo, com capacidade inicial para 1,5 mil pessoas. Logo precisou ser ampliado. 
Edir Macedo contou com o apoio do cunhado R. R. Soares, nome com o qual se tornaria conhecido como pregador. Eles haviam se conhecido em 1968 na Igreja Pentecostal da Nova Vida, fundada pelo americano Robert McAlister. Juntos, decidiram criar sua própria igreja, nomeada, a princípio, A Cruzada do Caminho Eterno e, em seguida, A Casa da Bênção. Macedo e Soares se desentenderam anos depois, quando a Universal já era um fenômeno, tanto religioso como econômico. Ex-católico, graças a Deus Espanta quem descobre que Edir Macedo Bezerra já foi católico de usar correntinha no pescoço, devoto de São José. Mas é verdade. Com 15 anos, numa Sexta-Feira da Paixão, foi levado pelos pais para cultuar Jesus morto e ficou assustado com a violência da imagem. Ao desistir do catolicismo, passou pelo espiritismo e frequentou terreiros de macumba, mas também ali não encontrou “as respostas desejadas”.  

Nascido em 18 de fevereiro de 1945, em Rio das Flores, município do Rio de Janeiro, foi criado no seio de uma família católica praticante. Ele lembra, e relata o episódio em sua biografia, que, adolescente, chegava a ironizar os evangélicos da Assembleia de Deus que se reuniam para orar no campo de São Cristóvão. “Aleluia, aleluia! Como no prato e bebo na cuia”, gritava o garoto Edir, fugindo depois de bicicleta. Nos tempos da Igreja Nova Vida, a postura foi outra. Ele revela no livro que destruiu as imagens e medalhas religiosas que levava consigo: “Botei todos aquelas objetos no chão, fitei os olhos deles e, apontando o dedo com desdém, desafiei: ‘Desgraçados! Vocês me enganaram!’”. Em seguida, pisou com raiva os pedaços de papel rasgados e a gargantilha. 
Ainda jovem, Edir Macedo conseguiu uma colocação: emprego público na Loteria da Guanabara, obtido com o auxílio do ex-governador Carlos Lacerda, com quem a família dele tinha certa proximidade. Seu trabalho era uma mistura de contínuo com auxiliar de escritório. Isso não impediu, no entanto, que o poder lhe subisse a cabeça: certo dia, levando ao pé da letra uma recomendação interna, impediu a entrada de um monsenhor no escritório administrativo, o qual havia sido enviado pelo arcebispo para recolher um dinheiro que na época algumas sociedades católicas recebiam das loterias: “Eu barrei a Igreja Católica naquele dia. Simbolicamente, seria um prenúncio do que se tornaria a sina da Igreja Universal ao longo os anos”, diria anos depois. 

Incômodo e riqueza permanentes 

Em 1992, o Ministério Público denunciou Edir Macedo por “delitos de charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular”. Ele ficou preso durante 15 dias, mas se livrou das acusações. Assegura ter sido alvo de “perseguição do clero romano, políticos de prestígio, empresários da elite econômica e social, intelectuais”. Na verdade, o bispo passou a incomodar – aos menos aos chamados barões da mídia – quando comprou a TV Record, por US$ 45 milhões, em 1989. No segundo volume de sua biografia, ele tenta explicar como reuniu, 12 anos depois de fundar a Igreja Universal, o capital necessário para adquirir a emissora: “Até hoje não sei como conseguimos. Não foi por caminhos semelhantes ao de qualquer negócio comum. Não houve cálculos detalhados nem estudos financeiros. Simplesmente, agi pela fé”. 

Apontado pela revista “Forbes” com um dos bilionários do mundo, na 1268ª posição, Edir Macedo tem a fortuna avaliada em US$ 1,1 bilhão. Enquanto sua riqueza aumenta, as denúncias não param: em 2007, a Polícia Federal abriu investigação pela suposta prática de crimes de falsidade de ideológica, contra a fé pública, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro – o líder da Universal teria se apropriado de recursos da igreja para formar patrimônio pessoal em empresas de comunicação. 

Em 2008, reportagem da “Folha de S. Paulo” apontou Macedo com o maior detentor de concessões na mídia eletrônica brasileira, com 23 emissoras de tevê. O grupo teria registro no paraíso fiscal de Jersey, no Canal da Mancha, e seria utilizado para “esquentar” os dízimos recebidos pela Universal.  

Convocando o capeta 

Os embates públicos não se resumem, porém, a enfrentar a mídia, o Ministério Público e a Polícia Federal. Abarcam também os concorrentes religiosos. No ano passado, por exemplo, acendeu o sinal amarelo da Igreja Universal diante do arqui-inimigo de Edir Macedo: Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. Num dos momentos-clímax da briga, ambos convocaram até o demônio para ajudá-los na batalha travada pela alma e generosidade dos fiéis. Em seu programa de TV, Macedo “interrogou” o diabo – que, supostamente encarnado em uma devota, “confessou” ter se instalado na igreja rival e ser o responsável pelas propaladas curas conduzidas por Valdemiro. 

O chefe da Mundial passou recibo e rebateu as acusações no mesmo nível da elegância do adversário: no Canal 21, afirmou que “câncer” de Macedo é obra de demônio. A tréplica chegaria sem tardança. Macedo levou sua médica à TV para atestar que não sofre da doença e ainda exibiu no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, uma reportagem sobre a compra, por Valdemiro, de três fazendas avaliadas em 50 milhões.  

Essa aguerrida disputa se deu num momento em que a Universal passou a perder fiéis e receita para a Mundial. Em 14 anos, o segundo teria conquistado mais de 20% dos seguidores do primeiro. Para quem não sabe, Valdemiro foi membro da cúpula da Universal, mas acabou preterido por Macedo na indicação para um posto de maior visibilidade. O que se viu a seguir nos ensina que não se deve desejar ter um pastor como adversário: Valdemiro rompeu com o chefe, fundou a própria igreja e, além das baixarias listadas acima, resgatou o modelo primitivo que originou o fenômeno Universal – a luta contra Lúcifer e a promessa de curas e milagres de todos tipos, pilares que Macedo substituiu pela “teologia da prosperidade”. Atingia assim o nicho de fiéis de menor poder aquisitivo e altíssima credulidade. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dilma sobe a 38% e Marina cai para 16%, diz pesquisa Ibope

Presidente abre vantagem de 22 pontos sobre a ex-senadora, segunda colocada no levantamento

A presidente Dilma Rousseff subiu oito pontos em dois meses e passou de 30% para 38% nas intenções de voto, segundo pesquisa Ibope, em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, divulgada nesta quinta-feira (26). A ex-senadora Marina Silva teve queda de 22% para 16%. Com isso, Dilma abre vantagem de 22 pontos sobre a segunda colocada.
O cenário inclui o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que oscilou de 13% para 11%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que passou de 5% para 4%. Brancos e nulos somam 15% e 16% não souberam responder. Em um cenário com José Serra, pouco muda para Dilma e o tucano aparece com 12% das intenções de voto.
Em março, a presidente chegou a 58% das intenções de voto e despencou para 30% em julho após as manifestações. Agora, Dilma recupera parte do eleitorado que perdeu.
A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores e a margem de erro máxima é de 2 pontos para mais ou para menos.

Prostitutas como mais de 60 anos de idade dizem o que acham da vida


Mulheres de todas as idades e biotipos podem ser encontradas no parque da Luz. Região é dividida com
aposentados e excursões de escolas
Parte de uma população invisível, prostitutas, travestis e usuários de drogas dividem o centro de São Paulo longe das políticas públicas. À margem da Estação da Luz, famosa pela sua arquitetura europeia, mulheres que ‘fazem a vida’, como elas definem, são confundidas com passageiras das linhas de metrô e trem que percorrem a estação.
As idades das profissionais causam o mesmo espanto que os valores aplicados por elas. Para 30 minutos com Jane (Na foto ao lado), de 60 anos, o cliente desembolsa R$ 30. “Mas eles nunca passam de 15 [minutos]”, explicou a idosa garantindo não dar descontos aos mais ‘rapidinhos’.
Com a maquiagem carregada e olhos contornados por um lápis preto, Jane não perdeu o sorriso nem quando relatou o abandono que sofreu da filha. “Ela casou e disse que não precisava mais de mim. Me colocou para fora da casa dela. É difícil entender que a mãe criou você desse jeito”, justificou.
Há quase 45 anos na profissão na região do Brás e Luz, Jane ganhou o “nome de guerra” em seu primeiro programa com um cliente apaixonado pelo filme Tarzan. “Eu tinha 16 anos e ele era doido por aquele filme”, disse aos risos.
Assim como Jane, inúmeras mulheres vendem o corpo para sustentar filhos e netos no centro. O motivo que leva à prostituição é repetido por três idosas ouvidas pelo iG: a dificuldade de encontrar emprego. A idade avançada, a origem humilde e traumas de violência doméstica construíram um muro entre elas e a sociedade.
“Tentei de tudo até ver meus filhos passando fome. Você acha que queria ganhar a vida dando a periquita, benzinho?”, explicou Marta*, de 65 anos, que pediu para não ter o verdadeiro nome divulgado. Sua hora custa R$ 40, mas pode cair para R$ 30 se o cliente for conhecido. Ao fechar o programa, as "meninas" seguem para os hotéis da região, que cobram entre R$ 8 a R$ 12 por hora.
Em sua bolsa, Marta leva duas fotos plastificadas da família. “Quando fico triste olho para as fotos e lembro porque estou aqui”. Há 17 anos, ela vai ao parque da Luz todos os dias, das 13h às 21h, mas apenas no ano passado os filhos descobriram a profissão da mãe.


“Os amigos dele [do filho mais velho] passaram por aqui e me viram. Um dia depois, ele perguntou: ‘Mãe, você é puta?’. Eu confirmei e ouvi: ‘Achava que a senhora era uma mulher honesta’. Perdi o respeito dele na hora”. Sem roupas escandalosas e com uma meia-calça cor da pele, Marta apenas desabotoa os dois primeiros botões da blusa quando está pronta para o trabalho.
As mais velhas não têm frescura
“Se com as namoradas eles são certinhos, com a gente eles pedem as loucurinhas”, conta Marta. Entre os clientes de Jane e Marta estão jovens de 18 anos que são atraídos pelo desprendimento e experiência que a idade pode oferecer. “Eles falam que as novinhas são cheias de frescura. Cheias de ‘não toca aqui’ ou ‘não pega ali’ e isso afasta eles”, contou Jane que recebe a visita de um universitário, de 18 anos, a cada 15 dias.
Engana-se, no entanto, quem acredita que essas mulheres encaram qualquer cliente ou pedido pelo dinheiro. Apesar de oferecer sexo a um preço mais em conta (a R$ 25/hora), Ivone, de 60, garantiu que não deita com qualquer um. “Sou nojenta demais. Odeio homem fedido”. Já Jane não aceita pedidos de sexo oral.
“Só coloco lá embaixo para trabalhar, nada na minha boca”. As ouvidas pelo iG ainda não dispensam o uso da camisinha apesar dos pedidos incessantes dos homens. E, segundo elas, a avassaladora maioria é casada.
Com francês fluente, Ivone (Na foto ao lado) confessou ter saudades dos tempos que passou fora do País. Já sem contato com a família, “que está metade morta e outra metade presa”, ela disse economizar para voltar a viver no exterior. “Aqui a puta não tem dignidade nenhuma e é a pior pessoa porque pensam que estamos nisso por falta de vergonha na cara, mas a história é outra”.
Em 2007, Carolina Markowicz e Joana Galvão decidiram registrar o cotidiano de cinco profissionais idosas no parque da Luz. Oito horas de depoimentos foram resumidos em 20 minutos no curta-metragem 69 – Praça da Luz. “Não pesamos com o drama familiar, queríamos registrar a vida delas com um olhar mais leve, livre de preconceitos”, disse Carolina, que atua como publicitária e roteirista.

 

domingo, 22 de setembro de 2013

Bruna Marquezine chora ao assistir declaração de Neymar

Jogador pediu para Faustão liberar a atriz para que ela possa viajar para Barcelona, onde ele está morando

A atriz Bruna Marquezine esteve no palco do 'Domingão do Faustão' neste domingo (22) para falar sobre sua participação na Dança dos Famosos. Mas um momento especial deixou a artista emocionada. O namorado dela, o jogador Neymar, que está morando na Espanha, mandou um recado do outro continente para a amada.
"Olá para essa pessoa linda que está sendo homenageada, linda como sempre. Dançando muito, se superando. Isso não é o que ela faz normalmente, mas ela se dedicou ao máximo. Todos são fantásticos, mereceram estar na final", disse Neymar. O ex-craque santista completou comentando que daria um presente especial para a atriz.

"Torci bastante, mas ela não venceu. No entanto, o que vale é participar. Para mim ela é nota 10. Eu dou meu título de campeão para ela", afirmou ele. Neymar ainda falou que a distância sempre fez parte do namoro dele com Bruna, por ele ser de Santos, em São Paulo, e ela do Rio de Janeiro.  "Agora a distância aumentou mais ainda. Estou com muitas saudades, mas o nosso amor supera isso. Espero que você venha logo para cá. Queria dizer que te amo. Libera ela, Faustão", pediu o jogador.

Após ouvir as palavras de Neymar, Bruna confessou que ele não é muito de comentar sobre o relacionamento deles e aproveitou para retribuir a declaração de amor que recebeu ao vivo: "Eu te amo muito e em breve a gente vai estar junto. O nosso amor vai superar isso".

STF decide se venda de cigarros aromatizados será proibida

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá definir na próxima quinta-feira (26) semantém a suspensão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proibiu a fabricação e venda de cigarros com sabor artificial. A norma foi suspensa na terça-feira (17) por meio de uma liminar da ministra Rosa Weber. A decisão terá que ser referendada pelo plenário da Corte. 
A ministra atendeu pedido de liminar da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para suspender a Resolução 14/2012, que entraria em vigor no dia 15 de setembro. Na ação, a CNI alegou que a norma resultaria na proibição de todos os cigarros produzidos pela indústria por restringir a utilização de qualquer substância que não seja tabaco ou água. A confederação também defendeu que a proibição representa o fechamento de fábricas e demissão de trabalhadores.
O decreto com as regras foi publicado pela Anvisa em março de 2012. A medida da agência reguladora estipulou o prazo de 18 meses para a adequação da indústria, a partir da publicação da resolução, para os cigarros, e 24 meses para os demais derivados do tabaco, como charutos e cigarrilhas. A norma da Anvisa, no entanto, permite o uso de oito substâncias no processo de fabricação, como o açúcar, que poderá continuar sendo utilizado exclusivamente com a finalidade de recompor a quantidade do produto perdida no processo de secagem das folhas de tabaco.
A Anvisa alega que as substâncias que conferem sabor doce potencializam a ação da nicotina no organismo e servem para conquistar novos fumantes, principalmente jovens. Entre 2007 e 2010, o número de marcas de cigarros aromatizados, cadastradas na Anvisa, cresceu de 21 para 40.

Bebês abandonados por adolescentes viciadas em crack preocupam autoridades do Rio

 
Rio de Janeiro – A quantidade de bebês recém-nascidos abandonados por mães dependentes crack preocupa autoridades e especialistas. Somente a 1ª. Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio de Janeiro recebe, mensalmente, pelo menos 80 pedidos de audiência para medida protetiva de abrigamento a recém-nascidos. “É uma coisa terrível e seríssima” lamentou a titular da vara, Ivone Caetano. “Tenho agendados, no mínimo, três a quatro bebês saídos dos hospitais, por dia, na minha vara. Fora os casos não agendados. E o crackcontribuiu muito para isso”, disse a juíza.
A chefe-geral do Serviço de Assistência Social do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na zona norte, Dayse Carvalho, contou que a maternidade envia semanalmente para a Vara da Infância e da Adolescência da região até três recém-nascidos. Algumas mães passam mais de uma vez pelo hospital.
“Desde 2002 temos visto um crescente dessas mães usuárias de drogas. Naquela época levávamos um bebê para a vara a cada três meses ou mais. De 2010 para cá, esse número tem variado entre dois e três bebês semanalmente”, contou a médica. Dayse Carvalho ressaltou que as mães não abandonam efetivamente os bebês mas se mostram, na maioria das vezes, incapazes de cuidar da criança. “Muitas choram quando perdem a guarda”, lamentou ela.
Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada na quinta-feira (19), aponta que cerca de 10% das mulheres usuárias de crack relataram aos entrevistadores estar grávidas e mais da metade já haviam engravidado ao menos uma vez depois que começaram a usar a droga.
Dayse disse que a nova realidade da maternidade e da pediatria do hospital demandou a busca de parcerias. Uma das medidas tomadas foi o trabalho Amar, de acompanhamento pediátrico dessas crianças, além de uma parceria que está sendo costurada com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), também da Uerj.
A diretora do Nepad, Ivone Ponczek, explicou que a ideia do projeto é tentar atrair essas mães para que façam pré-natal e trabalhar o vínculo da mãe com o bebê para que as mulheres não desistam da criança. “São, em geral, meninas completamente despreparadas para a maternidade, que não tiveram mães, então a questão do vínculo e da maternidade é muito complicado para elas”, explicou a psicanalista.
“Algumas não têm o menor conhecimento do corpo, não sabem o que é pulmão, não sabem nem a relação de causa e efeito entre o relacionamento sexual e a gravidez”, explicou ela, que defendeu ações socioeducativas e doação de preservativos para esse público como medida preventiva de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.
O Nepad desenvolve há 28 anos pesquisas e trabalhos terapêuticos voltados para dependentes de todos os tipos de droga, com exceção do álcool. Entretanto, segundo Ponczec, ocrack é a principal droga entre os dependentes atendidos no local.
“Estamos muito impactados, pois nunca pensamos que teríamos que lidar com bebês, crianças, essa relação da mãe com o bebê. Estamos, inclusive, criando um setor com espaço para a amamentação e para brinquedos. Recebemos grávidas, mães com bebês, mesmo crianças, com 6, 7 anos, já usuárias de crack”, lamentou a especialista.
A especialista alertou que a situação é grave e pede atenção e esforços por parte das autoridades e da sociedade. “Se não houver intervenção, há o risco de uma continuação do quadro, de mais bebês na rua, abandonados, reproduzindo a mesma história”, avaliou Ponzcek.
O psiquiatra do Nepad, Paulo Telles, explicou que o crack estimula o sexo para a obtenção de drogas, além de ser consumido em grande parte por adolescentes e pessoas muito jovens. “Quanto mais drogas se usa, menos prevenção se faz durante o sexo. São pessoas que não se cuidam e, provavelmente, não vão cuidar de filhos”, lamentou ele. O médico informou que no Nepad, que o percentual de mulheres entre os usuários de crack é maior do que entre os usuários de outras drogas.

sábado, 14 de setembro de 2013

Aids já matou 98 pessoas na Bahia

A Aids já matou 98 pessoas na Bahia neste ano. Foram notificados 96 óbitos de adultas e dois de crianças em 20 municípios. Somente em Salvador foram 56 pessoas que não resistiram à doença.
No interior, Teixeira de Freitas registrou a maior quantidade de mortes, com 11. Depois aparece Porto Seguro, com 6 óbitos. No sul da Bahia foram duas mortes de pessoas com vírus da Aids, em Ilhéus e Gandu.
No ano passado, a doença matou 172 pessoas na Bahia. Em Salvador ocorreram 93 mortes de pessoas que contraíram a doença. Em Vitória da Conquista foram 12 mortes.
Os municípios baianos já notificaram mais de 1.300 novos casos de Aids. Na capital foram registradas 778 ocorrências da doença.(A Região)

Justiça cassa prefeito e o vice-prefeito de Juazeiro e os deixa inelegíveis por 8 anos A

Em decisão divulgada nessa sexta-feira (13/9), o juiz da 47ª Zona Eleitoral de Juazeiro, Ednaldo da Fonsêca Rodrigues, cassou o mandato de Isaac Carvalho (PCdoB) e Francisco Oliveira (PT), prefeito e vice-prefeito de Juazeiro, e ainda os tornou inelegível pelos próximos oito anos. De acordo com a sentença da primeira instância, as justificativas para a decisão amparam-se na “interferência do poder econômico e pelo desvio e abuso do poder de autoridade, bem como pelo uso dos meios de comunicação” pelos acusados durante o processo eleitoral de 2012, quando o comunista foi candidato à reeleição.
A ação, movida pela chapa adversária, argumentou que o uso de propaganda “tô com o vaqueiro” foi extemporânea e ainda a utilização do site  da prefeitura para “propaganda institucional promovendo a administração do prefeito candidato”. Por meio de nota, Isaac Carvalho critica a oposição pelo processo judicial e classifica que o grupo “não respeita a decisão livre e independente da população e tenta virar o jogo no tapetão”. “Em dois processos, a Justiça negou os pedidos da oposição e em um deles outro juiz acatou os argumentos apresentados. O prefeito recebe a decisão da Justiça com equilíbrio, respeito e serenidade. Mas se verifica que a oposição induziu o juiz a um erro grave, que certamente será revisto em instâncias superiores”, defende-se o comunista em nota divulgada pela prefeitura de Juazeiro.
Entre as 13 cidades governadas pelo PCdoB na Bahia, Juazeiro é a de maior expressão. E a candidatura de Isaac de Carvalho rendeu polêmica desde a campanha eleitoral, quando uma parte do PT local, liderada pelo ex-prefeito e ex-deputado federal Joseph Bandeira, tentou registrar a candidatura contrária ao comunista, sem o aval do diretório estadual petista. Frustrada após intervenção, o PT acabou representado na vice, e o assunto foi considerado passado já à época das eleições.
Para o presidente estadual do PCdoB, deputado federal Daniel Almeida, a decisão da Justiça Eleitoral veio com “surpresa”. “A eleição foi feita com total lisura, foi uma eleição limpa, dentro da normalidade e o prefeito foi eleito e legitimado pelo voto popular”, avaliou o dirigente partidário. Segundo ele, a expectativa é que os argumentos utilizados pelo prefeito na defesa serão suficientes para que o quadro de cassação seja revertido. Isaac Carvalho já anunciou que vai recorrer da decisão e que, enquanto isso, “o prefeito segue no cargo, trabalhando com total e absoluta tranquilidade”.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Abertura do Programa AABB Comunidade de Ibirataia

A secretária Municipal de Assistência Social de Ibirataia a senhora Marli Pereira dos Santos participou nesta quinta feira dia 12 de Setembro de 2013 da Abertura do Programa AABB Comunidade de Ibirataia (Clube da AABB de Ibirataia).
O programa AABB Comunidade é uma tecnologia social em educação que oferece complementação escolar para crianças e adolescentes da rede pública de ensino.

Os alunos participantes desenvolvem atividades lúdicas, no contra turno escolar, nas Associações Atléticas do Banco do Brasil de todo o país. O trabalho educacional engloba temas como educação ambiental, saúde e higiene, esporte e linguagens artísticas, possibilitando a construção de conhecimentos e o acesso à cidadania. Pretende-se, com isso, que crianças e jovens desenvolvam sua capacidade de socialização, em especial na escola e na família, bem como elevem seus níveis de consciência quanto aos seus direitos de cidadãos.



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Funcionário da Caixa furta cartão do Bolsa Família e saca benefício de outra pessoa por 10 meses

O empregado está sendo processado pelo MPF e pode ser preso, além de pagar multas pesadas

O Ministério Público Federal na Bahia (MPF) processou um funcionário da Caixa Econômica Federal por se apropriar de um cartão do Bolsa Família alheio e sacar por diversas vezes o benefício. O órgão propôs ação de improbidade e denúncia de peculato contra o empregado que se beneficiou do cargo para cometer o crime entre novembro de 2009 e agosto de 2010. Segundo o MPF, ele sacou ao todo R$ 1,3 mil.
Ele trabalhava no posto de atendimento da Caixa no município de Santo Antônio de Jesus, localizado a 193 km de Salvador, onde recepcionava os beneficiários, checava seus documentos e realizava a entrega dos cartões, cadastrando senhas. Por causa de seu trabalho, ele tinha acesso às gavetas onde os cartões eram guardados. O funcionário então furtou um deles e passou a utilizá-lo.
O crime só foi descoberto quando a verdadeira beneficiária foi até a Caixa em busca de seu cartão e foi informada que o mesmo não estava lá. Na ocasião, ela também foi informada dos saques realizados. O banco realizou um processo disciplinar para apurar a situação e o funcionário confessou o crime.
Na ação de improbidade, o MPF requer a condenação do trabalhador, que pode perder o cargo, ter seus direitos políticos suspensos por oito anos e pagar duas multas: uma equivalente a três vezes o valor que o delito acresceu ao seu patrimônio e outra de dez vezes o valor de sua remuneração à época. Além disso, ele também pode ser proibido de contratar com o poder público.
Além disso, ele pode ser condenado por peculato (apropriação de valor ou bem público para benefício particular) e poderá ser condenado a pena que vai de dois a doze anos de reclusão, além de ter de pagar uma nova multa.(correio da Bahia)

Fãs do Chiclete realizam manifestação em Amaralina contra a saída de Bell

Bloco com o Chiclete com Banana no Carnaval de Salvador
Fãs do Chiclete com Banana protestam contra a saída de Bell Marques da banda e fecham parcialmente uma pista na região de Amaralina na tarde desta quarta-feira (11/09).
Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), a manifestação começou por volta das 17h e ocupa a calçada de um trecho da orla. Às 18h50, os manifestantes estavam próximo a Mazana, produtora da banda Chiclete com Banana, na final da Avenida Manoel Dias.
De acordo com as informações dos usuários do aplicativo Waze, o engarrafamento começa no Largo das Baianas, em Amaralina, com velocidade média de 6km/h e atinge a Praça Nossa Senhora da Luz até o antigo Clube do Bahia, na Boca do Rio com velocidade média de 15km/h. Já na Avenida Paulo IV (a partir dos Correiros) a velocidade média é de 4km/h. 
O grupo de "chicleteiros" é contra a decisão do músico anunciada nessa terça (10), de dar início a carreira solo depois do Carnaval de 2014.
Mobilização
fan page "Fica Bell Marques", criada por fãs do Chiclete com Banana, informa que o grupo irá realizar uma grande mobilização nacional contra a saída de Bell Marques da banda. Os manifestantes pretendem fazer o percurso do "Circuito do Carnaval", atravessando a Barra-Ondina no próximo domingo (15/09), às 11h.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Otto Alencar: "Para refazer aliança na Bahia, abro mão da minha candidatura"

O vice-governador e secretário da Infraestrutura da Bahia, Otto Alencar
A aliança no âmbito federal entre o PMDB e o PT dificilmente se repetirá na Bahia, obrigando a presidente Dilma Rousseff a se dividir entre dois palanques. Um dos nomes citados para compor a chapa majoritária na sucessão do governador Jaques Wagner, o vice-governador e secretário da Infraestrutura Otto Alencar, garantiu, aos portais de notícias da Tribuna da Bahia e do iG Bahia, estar disposto a abrir mão de participar da chapa, mesmo para o cargo de senador, se essa desistência puder restabelecer a aliança no Estado. 
"Deveríamos fazer um esforço para contornar essa questão. Eu abriria mão de qualquer candidatura (mesmo a de senador) para reestabelecer a aliança no Estado. Isso fortaleceria mais a representação do Estado a nível federal", disse Otto.
Ele lembrou já ter feito isso outras vezes. "Em 2002, abri mão de ser candidato a governador da Bahia, fiz a sucessão, elegi Paulo Souto e César Borges e fiquei sem mandato. Eu estava no poder e poderia ter exigido ser candidato."
Otto Alencar fez questão de ressaltar nunca ter se colocado como o nome para a sucessão do governador Jaques Wagner, disse que as greves de policiais e professores são casos superados, que não irão afetar o processo eleitoral em 2014, e condenou a antecipação da campanha.
Veja o que disse mais o vice-governador
A importância do cargo
"Em 2006, saí do Tribunal com o objetivo de concorrer ao Senado, mas acabei vice-governador da Bahia, por circunstâncias políticas. É o homem que faz o cargo, e não o contrário. É possível ser muito respeitado sendo apenas vereador. E já vimos, por outro lado, presidente da República [Fernando Collor de Melo] sair pela porta dos fundos do Palácio.
Em 2006, eu estava no Tribunal de Contas, fora da política, e ali, a eleição do governador Jaques Wagner renovou o conceito de escolha dos gestores. A participação de Lula como operário, na presidência do país, e aqui a de Wagner no governo do Estado, abriram espaço para pessoas que não eram oriundas da aristocracia. Hoje, qualquer homem público, de qualquer camada social, pode aspirar a um cargo como por exemplo o de prefeito de Salvador ou o de governador da Bahia, deputado, etc.  Quebrou-se o estigma de que para ser um dirigente político no Estado era necessário ser filho de ministro, ou de ex-governador, de senador, de deputado ou desembargador. Isso precisava acontecer".
A antecipação da campanha
"A sucessão foi cedo demais para as ruas, prejudicando a administração pública em todos os níveis. Essa deveria ser uma discussão para 2014, depois de abril."
Sua candidatura ao governo do Estado
"Não vou ser obstáculo a nenhuma negociação do grupo. Posso estar no palanque, liderado pelo governador Jaques Wagner, tanto como candidato a alguma coisa quanto como cidadão comum.
Não me coloco nem me colocarei como candidato ao governo do Estado. Sou uma solução, não um obstáculo."
As manifestações nas ruas
"As manifestações têm um cunho perfeitamente sintonizado com o que está acontecendo no Brasil, principalmente nas casas legislativas, no Senado Federal, no Congresso, nas Assembleias e Câmaras de Vereadores.(tribuna da Bahia)